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25 de jul. de 2012

Arsenic sai no jornal ''O Diário''

Pop rock cearense com um toque campista





Vanessa Nascimento
Pode-se dizer que a banda de pop rock Arsenic agora é cearense com um toque campista. Decolando no mundo da música, a banda fez um pouso estratégico em Campos esta semana para conhecer a cidade natal de seu mais novo integrante, o guitarrista Robson Jansen.
A banda, que se apresentou até no Rock In Rio depois de participar de um quadro do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, já experimenta o sucesso. No final de junho, no Arte Music Festival, mudou de quarteto para quinteto, com a entrada do campista. Agora, o Arsenic é formado por Gui Ferreira (voz), CD Silveira e Robson Janser (guitarras), Thiago Andrade (baixo) e Ian Antunes (bateria). “Esse encontro aconteceu através da internet. O Robson acompanhou a nossa história no Caldeirão do Huck e mandou um recado para o CD (Silveira), em uma rede social. Daí depois foi muito natural. Fomos conhecendo aos poucos, até que surgiu a necessidade da entrada de um segundo guitarrista na banda, pra dar mais dinâmica nos shows e o primeiro nome que nos veio foi o dele”, comenta Gui.
A Arsenic já cantou ao lado de grandes nomes da música, como Jennifer Lopez e Ivete Sangalo. Isso no Festival Art Music. “Entramos nesse festival como uma das atrações. No dia foi bem especial, o público nos recebeu super bem, cantando tudo, do começo ao fim do show. Foi uma noite bem marcante pra nós”, relembra o vocalista.
Novo disco - Com a produção de Júnior Lima (irmão de Sandy) e produção geral de Juliano Portuá (dona da voz de Fabian, da novela Cheias de Charme, da Rede Globo), a banda já prepara um CD com previsão de lançamento para ainda este ano pela Som Livre, também resultado da participação no programa de Luciano Huck. “Ainda não tem nome, mas tudo leva a crer que ainda em 2012 estaremos lançando esse disco Terá entre 10 e 13 faixas, inéditas, todas de nossa autoria”, comenta, Gui.
Ele enumera as canções mais conhecidas do grupo: ‘Mais De Uma Razão’, ‘Foge Comigo’ e ‘Verão’. “Essas são as músicas que mais temos trabalhado nas rádios, tvs etc”.
Depois do Caldeirão, o Rock In Rio
Os rapazes já tocaram ao lado de bandas como NX Zero e Restart. Já abriram show do Jota Quest e participaram do Rock in Rio. “São bandas de referência nacional, então é sempre bom acompanhar como os caras tão trabalhando e acredito que quando possível, eles acabam sacando nosso som também. Sempre quando dá, a gente troca uma ideia com eles também. Acho que é um intercâmbio muito positivo, principalmente pra gente, até por sermos uma banda nova e ainda estarmos entrando nesse circuito”, pondera o vocalista.
A banda foi vencedora do concurso: “Olha a minha banda”, do Caldeirão do Huck, que teve como principal jurado, Roberto Medina, produtor do Rock in Rio. O prêmio deu a oportunidade de abrir uma das noites do consagrado festival, no palco principal, em 30 de setembro de 2011. ”O sonho que parecia impossível há um tempo atrás tornou-se realidade: a banda de rock que surgiu na terra do forró – Fortaleza -, formada por Gui, Ian, Thiago e CD se apresenta hoje no maior festival de música do mundo”, assinala a página da globo.com., contando a história que começou no quadro Olha Minha Banda especial Rock in Rio, do Caldeirão. Os meninos levaram a melhor no concurso e faturaram quatro carros zero quilômetro, prêmios em dinheiro, contrato com a Som Livre e o direito de tocar no Palco Mundo, o palco principal do Rock In Rio, para mais de 100 mil pessoas. “A experiência foi a melhor possível.
Aprendemos muito, em todos os sentidos, sem contar que foi uma honra ter trabalhado na parte da produção musical ao lado de Lucas Lima e Junior Lima, que são grandes talentos e nos ajudaram bastante, principalmente ajudando na elaboração de um conceito mais sólido pra sonoridade da banda”, diz Gui.
Repertório autoral 
Os músicos são jovens. Têm entre 21 e 15 anos e já começam a trilhar pelos caminhos da fama. Eles receberam influência de grandes nomes da indústria musical dos anos 80 e 90, mas não abrem mão de basear as apresentações em um repertório autoral, em que mostrem o lado compositor.  ”O que mais priorizamos no nosso show são as nossas próprias músicas, mas sempre que dá, a gente toca algo do Paralamas, Ultraje a Rigor, Cazuza e mais um monte de coisas boas dos anos 80, 90. Musicalmente falando, curto muito toda a discografia do Michael Jackson, acho que mesmo que indiretamente, acaba influenciando em algo na hora de compor e produzir”, diz Gui.
Os rapazes ficam na casa da mãe de Robson, Carla Patrão, que é toda elogios ao filho. “Meu filho é músico desde criança, já participou de outras bandas e do grupo de louvor da Igreja Católica. Ele sempre disse que seria músico, e nós sempre o apoiamos”, declara a mãe coruja.

Fonte: ODiarioRj